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Enviada em: 08/06/2017

Má alimentação e a obesidade infantil        A expectativa de vida do cidadão brasileiro vem aumentando a cada ano.Motivadas pela promessa de vida longa e saudável, muitas pessoas têm aderido à prática de exercícios físicos. Em contrapartida, com a propagação midiática, o consumo de alimentos industrializados aumentou de forma considerável, assim como a taxa de obesidade no país.     Apesar de a maior parte dos consumidores de ¨fast food¨ ser a população adulta, a obesidade infantil é ainda mais preocupante, pois cresce de forma acelerada. Segundo a pesquisa de orçamentos familiares, o número de crianças nessa situação quadruplicou nos últimos vinte anos. Nesse ínterim, a mudança nos hábitos alimentares dessa faixa etária se faz necessária, através do incentivo dos pais ao consumo de alimentos saudáveis, como frutas e verduras.       Além disso, o progresso da indústria alimentícia trouxe para o mercado uma variedade de comidas mais chamativas e saborosas que as naturais. Com isso, por meio da divulgação feita pela mídia, o consumo dessas aumenta ainda mais em relação as in natura. Como resultado, tem-se a expansão da venda de produtos com alto nível de substâncias que prejudicam a saúde, como sódio e gorduras, acarretando outras diversas doenças, a exemplo da hipertensão.    Diante do apresentado, é imprescindível a união entre sociedade e Estado para modificar esse cenário. O Governo deve criar uma regulamentação específica para que se aumente a propaganda de alimentos saudáveis e diminua a dos alimentos industrializados. Além do mais, a educação alimentar dentro do lar se faz necessária, com o incentivo dos pais à alimentação saudável desde a infância. A divulgação de panfletos informando os malefícios de uma má alimentação nas escolas para as crianças é outra medida eficaz no combate a esse cenário atual e para garantir uma melhor qualidade vida e bem-estar para a população.