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Enviada em: 08/06/2017

Sociedade acelerada e sintética         Obesidade. Diabetes. Hipertensão arterial. São algumas consequências causadas pela alimentação irregular, reflexo do comportamento alimentar brasileiro. Em virtude, de um contexto em que o tempo livre está cada vez mais escasso a preferência por um alimento já pronto parece até aceitável, mas não inteligente. Diante disso, é preciso repensar os hábitos alimentares da população brasileira a fim de resolver essa problemática.                         Em primeiro lugar, a sociedade atual, acelerada e sintética, motivada pela praticidade se alimenta de forma irregular. Como resultado, a alimentação tem se resumido a produtos industrializados e fast-foods, não tão saudáveis e pouquíssimo nutritivos. Adaptando a ideia de Zygmunt Bauman, parece que, hoje, o prazer imediato e o pouco cuidado com o futuro têm sido prioridade na vida do indivíduo brasileiro, que, em todo o tempo, prefere o mais rápido. E, de certa forma, o que pode, de fato, alimentá-lo.              Ademais, é preciso que a população entenda o que realmente é uma boa alimentação. Haja vista que, comer muito não significa que a pessoa está comendo bem, mas o que determina é o tipo de alimento em que está sendo consumido. A refeição é uma necessidade vital do ser humano, mas a má alimentação é responsável por diversas doenças, como por exemplo, o aparecimento de doenças cardiovasculares, hipertensão, diabetes, câncer, osteoporose, além da obesidade.               Fica claro, portanto, a existência de uma refeição nada regular e uma necessidade de minimizar e resolver essa problemática. A princípio, cabe ao indivíduo criar o hábito de preparar suas alimentações ou comprar pronto, desde que seja saudável, e levar marmita, assim diminuiria o risco de comer comidas gordurosas e com excesso de sal, além de se alimentar bem e no horário certo sem pular refeições. Além disso, cabe à escola em parceria com o Ministério da Saúde promover a reeducação alimentar, através de palestras nutricionais e até aulas de gastronomia com o objetivo de tratar esse problema desde a base, com conscientização. Só assim, tratando causas e minimizando efeitos, será possível enxergar a alimentação, de fato, como um ingrediente nas transformações de que a liquidez atual precisa.