Enviada em: 09/06/2017

Nas últimas décadas, a cultura capitalista alterou a rotina de milhões de trabalhadores. A constante cobrança para produzir mais influenciou os hábitos alimentares dos brasileiros, que passaram a optar por refeições rápidas. Essas dificilmente fornecem as quantidades necessárias de nutrientes que o corpo precisa, o que acarreta doenças como obesidade e diabetes, que cada vez são mais frequentes em todas as faixas etárias. Segundo pesquisa recente, apenas 12% dos adolescentes têm alimentação suficientemente balanceada.   Dito isso, pode-se associar esse comportamento alimentar errôneo ao aumento dos preços de alimentos "in natura". Sabe-se que, apesar de o Brasil ser exportador de frutas como a laranja, os preços de produtos naturais são exorbitantes e não cabem no orçamento de grande parcela da população. De outro modo, os alimentos processados e que não suprem as necessidades diárias de vitaminas são acessíveis e acabam ocupando grande espaço na dispensa do trabalhador.   Outro fator que prejudica a boa do brasileiro é a grande quantidade de agrotóxicos utilizados no cultivo dos alimentos. Para otimizar a produção, agricultores extrapolam a quantidade de agrotóxicos que quando consumidos em excesso e por grande período de tempo, podem causar alergias e até câncer.   Portanto, o comportamento alimentar do brasileiro é inadequado devido ao insuficiente consumo de produtos naturais. Tal problema é intensificado pelo alto custo e grande quantidade de aditivos químicos que os mesmos recebem. Para melhorar a alimentação dos brasileiros, os Governos Municipais devem incentivar hortas comunitárias, através da doação de terras e cursos para instruir os responsáveis pela plantação. Também é importante que a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) faça fiscalizações mais rigorosas, através de visitas às fazendas produtoras de alimentos naturais e proibição de produtos muito nocivos à população.