Materiais:
Enviada em: 10/06/2017

Conforme a modernidade vem se instaurando e trazendo consigo novas técnicas para as produções agrícolas, acreditamos que estamos cada vez mais seguros em relação ao consumo dos alimentos produzidos nas lavouras. Porém, esquecemos que o mesmo agricultor que procura fornecer uma gama cada vez maior de produtos em curto período de tempo, também está usando e abusando de agrotóxicos e fertilizantes para que a safra produzida não se perca, tampouco, seja afetada pelas pragas naturais. Muitas vezes por conta dessa constante mutação no processo genuíno de amadurecimento, os produtos que chegam a nossa mesa acabam não sendo tão saudáveis quanto pensamos, pois, estão imersos em quantidades abusivas de veneno prejudiciais a nós, seres humanos.        É inegável que muitos comerciantes, empresários e agricultores estão dando mais importância a quantidade vendida, deixando de lado a questão da qualidade dos produtos. Um exemplo disso foi a Operação “Carne Fraca”, em que descobrimos um grande número de adulterações no processamento de carnes e seus derivados; empresas agindo fora dos padrões permitidos pela ANVISA, e por vários outros órgãos da administração pública do nosso país.       Por tudo isso, devemos ter em mente que nem todo produto que é aparentemente benéfico para a nossa saúde, o seja de fato. Temos de conhecer melhor o que decidimos levar para casa. Devemos nos atentar mais ao fato de que estamos na era do “imediatismo”, ou seja, tudo, antes mesmo de ser colocado em prática, é pensado na maneira mais rápida de ser concluído. O que nos leva a associar isso ao famoso tipo de pensamento consequencialista pragmático, no qual os filósofos acreditavam que é tudo que uma pessoa faz para o seu bel-prazer, sem se importar se essa ação vai gerar boas impressões nos outros ou se vai ser útil para mais alguém além de si mesmo. Infelizmente essa é a realidade, por isso, todo o cuidado é pouco ao selecionar o que deveremos consumir.