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Enviada em: 10/06/2017

No Brasil, é perceptível a problemática do comportamento alimentar dos cidadãos. Sob essa ótica, produtos industrializados com alto teor de substâncias nocivas à saúde, assim como a carência de educação alimentar, potencializam esse viés. No que concerne a isso, tais fatores colaboram para o surgimento de uma sociedade pouco saudável.    As empresas alimentícias empregam muitas técnicas e tecnologias na produção de alimentos e isso muitas vezes contribui, principalmente a longo prazo, para afetar negativamente o organismo humano. Em vista disso, é notável o uso exacerbado de conservantes, corantes e agrotóxicos, que visam dar uma estética boa ao alimento e  mantê - lo por mais tempo nas prateleiras de supermercados. Referente a isso, essas substâncias podem desencadear processos alérgicos, envenenamentos, botulismo e câncer, pois a precária fiscalização da vigilância sanitária proporciona facilidade para as empresas que ludibriam as normas de saúde.    Ademais, a falta de educação alimentar proporciona aos consumidores a maior possibilidade de desenvolverem patologias. Nessa perspectiva, nota - se um elevado contingente de obesos na população brasileira, aliada à obtenção de diabetes tipo 2, pois os hábitos alimentares dos cidadãos estão desregularizados e os meios midiáticos influenciam diretamente por meio de propagandas de empresas de "fast food". Diante disso, o que é mais saudável perde o valor para algumas pessoas em meio aos comerciais de alimentos gordurosos.    Por conseguinte, a vigilância sanitária deve intensificar fiscalizações às empresas alimentícias e aos estabelecimentos que mantenham o consumidor exposto ao produto, visando conservar a integridade do cidadão. Além disso, o Ministério e Secretarias Municipais da Saúde devem realizar ações em escolas e comunidades, visando (re)educar os consumidores, através de peças e palestras a respeito das causas e consequências de padrões alimentares que estão em dissonância.