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Enviada em: 11/06/2017

No inicio da civilização os homens se alimentavam de forma saudável, com o objetivo de reparar as necessidades do corpo. Porém os anos se passaram e o comportamento alimentar foi se modificando e até mesmo se deteriorando. Hodiernamente, segundo a Organização Mundial de Saúde,80% dos brasileiros se alimentam de forma inadequada com uma dieta pobre em verduras e frutas, mas rica em calorias e gorduras.      Uma das justificativas dessa má alimentação está na falta de tempo dos brasileiros. Com a modernidade, as pessoas começaram a dar maior prioridade e se dedicar mais a vida acadêmica e trabalhista, deixando de lado a nutrição, onde o ser prático se tornou mais importante do que ser saudável. As redes de fast food ilustram muito bem esse contexto, dia após dias elas vêm crescendo dentro do território brasileiro, devido as suas comidas rápidas e que suprem a carência do corpo, contudo essa alimentação de base lipídica possui um alto valor a ser pago, problemas no sistema cardiovascular e sobrepeso, por exemplo.      Além dessa mudança de valores e prioridades vivenciada pelos brasileiros, a globalização tem grande influencia nos hábitos alimentares, graças a ela que diariamente as pessoas são bombardeadas por propagandas de empresas multinacionais – Coca Cola, Nestle, P&G etc. Essas propagandas só possuem uma função, convencer o interlocutor de que ele precisa do produto anunciado, mesmo sem se ter a necessidade dele, e é exatamente isso que acontece com os alimentos, muitas vezes as pessoas são motivadas a comer algo apenas por estar na moda ou para publicar nas redes sociais, enfim, comem por comer e não por estar com fome, o que acaba por gerar doenças, como a compulsão alimentar.      O Brasil evoluiu muito nos últimos anos, deixou de ser colônia de Portugal para ser um país independente, mas acabou por retroceder nos hábitos alimentares, deixando de lado a importância com o cuidado com a saúde. Portanto, os brasileiros são a figura chave para mudar essa situação, através da busca de uma reeducação alimentar acompanhada por especialista, além da prática cotidiana de exercícios físicos. O Estado também deve fazer a sua parte criando publicidades que seriam vinculadas em meios midiáticos e em instituições escolares que tente incentivar e educar os cidadãos para a formação de um comportamento alimentar mais balanceado. Com isso, aumenta se a chance de se conquistar uma vida mais saudável.