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Enviada em: 09/08/2017

O sociólogo e ativista brasileiro conhecido como Betinho afirmava, "um país não muda pela sua economia, política ou ciência, mas sim pela sua cultura". A nutrição desempenha importante função na preservação da saúde e qualidade de vida, minimizando gastos desnecessários. Entretanto, a mudança no estilo de vida corrobora o mal comportamento alimentar brasileiro. Logo, tem-se a necessidade da formação de novo hábitos a partir de uma educação nutricional.                A dieta brasileira apresenta não apenas excessos em açúcar, processados, sódio e gordura saturada como também agrotóxicos, inclusive não autorizados, especialmente em hortaliças, verduras e frutas. Essa fração é pouco abundante no cardápio, e altamente indicado pela Organização Mundial de Saúde. Em suma, a alimentação está mal balanceada e, em parte, imprópria para o consumo pelo porte de substâncias cancerígenas.                    Assim sendo, doenças como diabetes tipo 2 (típica em adultos) aparecem nas parcelas mais jovens com maior frequência, resultado do crescimento nos índices de sobrepeso e obesidade entre eles: como aponta pesquisas do IBGE em 2010, uma a cada três crianças de 5 a 9 anos está acima do peso, maioria meninos, principalmente no Sudeste. Trata-se de uma questão além da estética, em virtude de aumentar o risco de desenvolvimento de diversas doenças e ocasionar perdas sociais e econômicas.                    Destarte, é necessário desenvolver uma reeducação nutricional dos brasileiros. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento deve estimular o aumento da produção orgânica através de incentivos financeiros, ademais ampliar o trabalho do Fundo Nacional de Assistência Social em promoção da segurança alimentar e nutricional. Por fim, o Ministério da Cultura pode executar campanhas de conscientização tendo em vista o fortalecimento de estratégias a correção, que incluem o aleitamento materno, fracionamento da dieta e alimentação balanceada.