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Enviada em: 11/06/2017

Desde os processos denominados "revoluções industriais" e a ascensão do capitalismo, o mundo vem demasiadamente priorizando produtos e mercado em detrimento de valores humanos essenciais. Nesse sentido, é importante que a fiscalização à empresas alimentícias, seja a mais rigorosa. Diante de tal perspectiva, vale analisar os fatores sociais e psicológicos que constroem o cenário em questão.       De acordo com o pensador Karl Marx, mudanças no campo econômico promovem mudanças na forma em que as pessoas veem o mundo. Desse modo, a substituição de coletividade pelo individualismo, aliada à fragilidade na fiscalização por Órgãos Públicos, influenciam empresas que apenas buscam o lucro à cometer infrações. No gênero alimentício, resultando em alimentos contendo ingredientes em tipo ou quantidade incompatíveis com à saúde do consumidor.       As questões psicológicas também podem ser grandes catalisadoras para a escolha dos alimentos. Tendo em vista o conceito de "modernidade líquida" de Zygmunt Bauman, em que apresenta transformações sociais e econômicas decorrentes do capitalismo globalizado, o fato das relações sociais, como o trabalho e a família, se tornarem dinâmicas, faz com que as pessoas sintam angustia, ansiedade e medo: do desemprego, violência, por exemplo. Relacionando, assim, os alimentos com a emoção, com a intenção de fugir ou então comemorar acontecimentos e não apenas com sua finalidade de nutrir. Sendo as comidas ricas em lipídios e glicídios as mais utilizadas, devido à serem mais palatáveis ao ser humano. Em excesso, ocasionando em doenças, como o colesterol e diabetes do tipo 2.       Portanto, para que se reverta esse cenário, torna-se necessária que a fiscalização à empresas do gênero alimentício seja mais rigorosa e as punições legais sejam mais severas. Outra estratégia importante que deve ser adotada são palestras e programas educacionais de alimentação saudável para a população civil, com o intuito de conscientizar os cidadãos sobre o uso correto dos alimentos, evitando doenças e desperdícios.