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Enviada em: 12/06/2017

O avanço tecnológico, oriundo da primeira e segunda revolução industrial, propiciou ao homem a praticidade de possuir alimentos industrializados. Os alimentos enlatados ganharam notoriedade e espaços reservados em prateleiras na casa do povo brasileiro. Contudo, tanta praticidade resultou em comodidade e o desequilíbrio nutricional.  A necessidade de otimizar o tempo, objetivando realizar o maior número de tarefas possíveis e ainda manter-se atualizado nas redes sociais, leva o povo brasileiro a não se atentar no que come. Os rótulos dos alimentos não passam de enfeite para muitos consumidores. A falta de informação acerca do que se ingere é enorme. Muitos trabalhadores e estudantes optam por lanches ao invés de refeição. O consumo de "Fast-food" é tentador, uma vez que, a propaganda cria comerciais e banners atrativos, visando atrair os consumidores a consumirem o que lhes será apresentado.  De acordo com o levantamento, intitulado “Panorama da Segurança Alimentar e Nutricional na América Latina e Caribe”, mais da metade da população brasileira está com sobrepeso e a obesidade já atinge a 20% das pessoas adultas no país. Doenças crônicas como diabetes tipo 2 e hipertensão estão diretamente associadas ao aumento da taxa de sobrepeso.   Combater essa realidade implica por parte do governo federal em adotar sistemas alimentares saudáveis e sustentáveis que unam agricultura, alimentação, nutrição e saúde. É necessário fomentar a produção sustentável de alimentos frescos, seguros e nutritivos, garantir a oferta, a diversidade e o acesso. Isso deve ser complementado com educação nutricional e advertências para os consumidores sobre a composição nutricional dos alimentos ricos em açúcar, gordura e sal. A criação de legislações que regulam a comercialização e a publicidade de alimentos para crianças, jovens e adultos. A mídia, por sua vez, pode criar campanhas que visem os benefícios de uma alimentação saudável, através dos meios de comunicação radiofônicos e da própria propaganda.