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Enviada em: 05/07/2017

A ministra da agricultura do segundo governo Dilma Rousseff, Katia Abreu, ampliou o processo da utilização de agrotóxicos no alimento brasileiro. No entanto, além da carência de vitaminas, os agrotóxicos, acarretam grandes prejuízos à saúde. Diante disso, tornam-se passíveis de discussão os desafios enfrentados, hoje, no que se refere à questão do comportamento alimentar brasileiro.     A problemática em questão toma como primeiro ponto a ser ressaltado a carência de vitaminas provenientes de uma má alimentação. No Brasil, os indivíduos, em sua maioria, não ingerem a quantidade de nutrientes necessários por dia ficando mais vulneráveis a uma série de doenças. Segundo um estudo da Federação Internacional de Associações de Consumidores, mais de 80% das pessoas subestimam o impacto negativo de uma alimentação não saudável. Esse hábito alimentar brasílico pobre em vitaminas e nutrientes tem como motivos, a prática desde cedo do consumo de alimentos industrializados ricos em gordura e açúcar, além da falta de capital de alguns grupos sociais para a compra de comida saudável. Isso resulta em um mal funcionamento do organismo gerando doenças crônicas como, diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares, entre outras.      Entretanto, o problema está longe de ser resolvido. Um segundo ponto a ser ressaltado diante desse impasse é a presença dos agrotóxicos nos alimentos. De acordo com o Sindicato Nacional Da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal, o Brasil é um dos países onde mais se consome agrotóxicos no mundo. Umas das causas dessa problemática é o apoio governamental no uso de pesticidas nas plantações, comumente excessivo. Além disso, não há um bom investimento das agências de saúde em campanhas com fim informativo para as pessoas que não conhecem o risco dos agrotóxicos e o seu uso exorbitante. Por consequência, o país abriga uma nação enferma, em razão dessas substâncias serem altamente cancerígenas, teratogênicas e cumulativas no organismo. Além do mais, contaminam o leite materno, afetam a taxa de fertilidade e causam também problemas neurológicos.     Portanto, fica claro que o comportamento alimentar brasileiro precisa de reajustes. Segundo o filósofo Immanuel Kant, o homem é aquilo que a educação faz dele, logo, cabe a sociedade ser reeducada por meio do apoio da mídia, em parceria com o Ministério da Saúde, promovendo campanhas e palestras nas escolas e hospitais feitas por nutricionistas e médicos para a população em geral, a fim de conscientizá-los dos benefícios de uma boa alimentação e estimular o consumo de orgânicos, que possuem alto poder anticancerígeno. Além disso, a Anvisa precisa fiscalizar e exigir das empresas alimentícias a presença dos valores reais do quantitativo de gordura e açúcar nas tabelas nutricionais, tornando assim, uma sociedade mais informada e sadia.