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Enviada em: 17/07/2017

Exiguidade e ignorância     Durante todo o processo formação histórica e territorial brasileira os comportamentos alimentícios encontram-se em constante modificação. Os hábitos alimentares, desde os primórdios do período colonial, vem sendo deixados em segundo plano, tendo a sua importância discutida apenas com o surgimento de patologias relacionadas a eles. Dessa forma, surge a problemática do comportamento alimentício brasileiro, seja pelas empresas que adotam hábitos que visam o lucro em detrimento da qualidade, seja pela tardia mudança de mentalidade social.     Relacionado às medidas ilícitas adotadas durante a produção, por empresas do ramo alimentício, pode-se afirmar que a existência delas se da pela ineficácia das leis que atuem neste campo. A vigilância sanitária realiza a fiscalização nas fabricas, campos de produções e estabelecimentos alimentícios, mas a existência de produtos adulterados em circulação, como foram descobertos na CPI da Carne Fraca, demonstram que as medidas adotas não suprem totalmente as necessidades.    Além disso, segundo dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), é 100% mais vantajoso consumir alimentos produzidos in natura em relação aos industrializados. No entanto, é observado a preferência, por parte da polução, em consumir alimentos processados pela a facilidade de obtenção e a rapidez durante o preparo. O ocorre constantemente comercialização de produtos vencidos e com um teor de agrotóxico elevado, eles são a fonte desencadeadora de diversas enfermidades como alergias, irritações estomacais e intoxicações, além de serem uma pobre fonte de nutrientes em ralação aos naturais.     A cultura do consumo de alimentos de má qualidade, portanto, está relacionado à exiguidade de leis e à escolhas ignorantes adotadas por grande parte da população. A fim de atenuar essa problemática, o Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, deve implementar medidas que visem a melhora no processo de fiscalização no âmbito alimentício, aliado à Vigilância Sanitária estadual e municipal, principalmente nas regiões fabris e rurais. Ademais. a mídia, como formadora de opinião, deve promover campanhas, por meio de propagandas, visando a conscientização e a escolha pela reeducação alimentar por parte da população.