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Enviada em: 18/07/2017

Constantemente,o brasileiro depara-se com alimentos industrializados bombardeados por conservantes e antioxidantes. Entretanto, é comum que a presença destas e outras substâncias químicas prejudiciais à saúde não seja de conhecimento do consumidor.    A grande maioria de legumes, verduras e frutas recebe agrotóxicos em seu processo de produção - pesquisas revelam que o pimentão é a hortaliça com mais percentual do defensivo agrícola. É inevitável alimentar-se destes produtos, uma vez que o acesso aos orgânicos, isto é, plantados sem a utilização de substâncias prejudiciais, é dificultada pelo alto no custo no mercado. Dessa forma, a saúde do consumidor é colocada em risco, já que quantidades de agrotóxicos acima do limite aceitável pode causar alergias a e até mesmo danos ao sistema nervoso central.    Neste ano, o escândalo da "carne fraca" revelou que diversos frigoríficos comercializavam carnes com o prazo de validade vencido e maquiadas com produtos químicos supostamente cancerígenos, como o ácido ascórbico (vitamina C). Evidentemente, o caso provocou receio quanto ao consumo não somente de carnes, mas também de todos os outros industrializados. Por este motivo, a questão da preocupação com a saúde e a procedência dos alimentos está sendo revista com cuidado pelos brasileiros.    Frente a esta situação de circulação de alimentos adulterados e com adição de substâncias prejudiciais faz-se premente a forte atuação da vigilância sanitária em grandes indústrias alimentícias. Concomitantemente, é necessária a diminuição do uso de agrotóxicos, com a realização de técnicas de biotecnologia por produtores rurais para transformar os alimentos em transgênicos, tornando-os, assim, mais resistentes.