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Enviada em: 18/07/2017

Não é difícil lembrar a cena de pessoas substituindo uma refeição, como o almoço, por um lanche de fast food. Essa imagem tornou-se frequente nos dias de hoje, visto que vivemos em uma sociedade em que a alimentação não segue corretamente as proporções da pirâmide alimentar e o mercado de processados é um dos ramos alimentícios que mais cresce.      Um dos tópicos que devem ser abordados é a ausência do cultivo de bons hábitos alimentares. O Brasil é um país de destaque, no mundo, devido a sua produção agrícola, este fato se deve principalmente a disponibilidade de extensas terras cultiváveis. Em contraste a esta circunstância, há uma baixa disponibilidade de frutas e legumes no seu mercado interno, uma vez que, a maior parte da produção é destinada a exportação. Esta conjuntura econômica contribui para o encarecimento dos produtos, impedindo assim a sua aquisição. Nesse sentido, há o prejuízo no consumo adequado do grupo alimentar que deve estar presente em todas as refeições.         Ademais, não há dúvidas que o aumento no consumo de alimentos processados tem se consolidado como um problema. Condições ligadas ao acúmulo de gordura como, por exemplo, a aterosclerose e o infarto agudo do miocárdio tem ganhado destaque no século XXI, sobretudo pelo fato da ocorrência ter aumentado em crianças e adolescentes. É indubitável dizer que esta realidade tem afetado, principalmente, este público devido os mesmos não possuírem uma capacidade cognitiva plenamente desenvolvida e acabarem sendo influenciados pela mídia. Aliado a esse contexto, a falta de tempo, na sociedade contemporânea, tem contribuído para a expansão das franquias internacionais de fast food, posto que fornecem alimentos rápido e baratos.               Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Em primeiro lugar, o Governo Federal junto ao Incra deve promover a doação de terras, sem função social, para agricultores cultivarem gênero alimentícios, e estes devem destinar 90% da sua produção para o mercado interno, com preços acessíveis. Dando continuidade, o Legislativo deve criar uma lei que obrigue as empresas que vendam produtos processados destinar parte do seu lucro para o apoio de campanhas midiáticas que promovam uma alimentação mais saudável. E por fim, universidades que possuam cursos de nutrição deverão realizar palestras, em escolas, para crianças e adolescente buscando moldar bons alimentares desde muito cedo. Só assim, o comportamento alimentar brasileiro garantirá um condição saudável para a população.