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Enviada em: 25/07/2017

Com o surgimento dos chamados fast-foods, ainda na década de 1950, o hábito alimentar das pessoas foi alterado. Na contemporaneidade, a grande difusão dessas empresas alimentícias pelo mundo ocasiona diversos problemas atrelados à saúde, dada a grande quantidade de açúcares e gorduras em seus produtos. Fatores de caráter econômico, bem como educacional, expressam a urgência de mudanças nesse cenário.     É importante pontuar, de início, a influência do modo de vida contemporâneo na temática. À guisa do sociólogo Zygmunt Bauman, a modernidade líquida se caracteriza pela fluidez e velocidade das transformações. Nesse sentido, a atualidade condiciona a rapidez do cotidiano dos indivíduos, que recorrem a alimentos industrializados e de fácil preparo para atenderem às demandas do dia a dia. Essa alternativa, entretanto, compromete gravemente a saúde humana, como foi explorado pelo documentário "A dieta do palhaço", que expõe as consequências do consumo excessivo de fast-foods.     Outrossim, tem-se a negligência acadêmica quanto aos riscos do atual comportamento alimentar brasileiro. Conforme o pensamento kantiano, o ser humano é aquilo que a educação faz dele, e as escolas brasileiras falham no ensino aplicado. A ausência de projetos no meio estudantil voltados para hábitos saudáveis à mesa fomenta uma conduta imprudente dos jovens quanto à alimentação. Tal fato pode ser ratificado por pesquisas recentes do Ministério da Saúde, que apontam para um grande consumo de doces e produtos industrializados entre os adolescentes do país.