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Enviada em: 26/07/2017

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), "15% das crianças brasileiras com idade entre 5 e 9 anos têm obesidade atualmente". Contudo, mais de 7 milhões de brasileiros passaram fome em 2013, constatou o IBGE. Com isso, percebemos que a alimentação do brasileiro é dividida em duas formas distintas nos privilegiados e nos despossuídos. Isso é consequência da desigualdade social, estimulo à fast food, ausência de políticas públicas. Essa realidade viola os direitos humanos do brasileiro e acarreta problema socioambientais.    Nas escolas brasileiras não há políticas que conscientiza a criança e o adolescente sobre a necessidade de uma alimentação saudável. Mas ao invés disso, se tem uma mídia que fomenta através de propagandas o consumo crescente de fast food, como a divulgação do "Mc feliz" que além de ganhar um brinquedo, quando for comer o hambúrguer vai se sentir feliz. Essa ausência de uma educação conscientizadora deixa a nossa sociedade vulnerável a obesidade, diabete cada vez mais cedo, sendo assim um comportamento que interfere na saúde pública.     Por outro lado, temos também 7 milhões de brasileiros que não tem acesso a uma alimentação de qualidade, devido a distribuição desigual de renda. Com isso, esses indivíduos estão à mercê de uma péssima refeição que se dá na maioria das vezes por resto de alimentos ou produtos fora da validade que são jogado nos lixões. Esses despejos causado também pelo excesso de embalagem dos alimentos, resto de comidas faz com que haja um aumento nos lixões provoca problemas ambientais como poluição.   Faz-se necessário que o governo incentive a conscientização nas escolas com palestras sobre a importância de uma alimentação saudável com pais e alunos, pois segundo o pedagogo Paulo Freire,"se a educação não transforma o mundo, tão pouco sem ela a sociedade muda".E oferecer descontos nos impostos aos estabelecimentos que ao invés de jogar a sobra dos alimentos no lixo oferecer em baixo custo, pois isso além de amenizar os despejos nos lixões, também diminuiria a fome.