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Enviada em: 03/08/2017

Desde a solidificação do capitalismo e a ampliação das jornadas de trabalho, houve mudanças significativas na rotina do brasileiro. Observa-se que o cuidado com a saúde tem ficado em segundo plano. Dessa forma, um fator que não pode ser ignorado é o desenvolvimento de doenças, em decorrência desse novo cotidiano. Em primeiro lugar, é importante destacar que segundo o Instituto de Geografia e Estatística (IBGE),mais de 80 milhões de pessoas apresentam sobrepeso ou obesidade. Por conseguinte, a acessibilidade em obter refeições rápidas com cada vez menos nutrientes e aliada ao alto valor calórico provoca o aumento de doenças como hipertensão, diabetes do tipo 2, apnéia, depressão, entre outros. Ademais, todas essas disfunções prejudicam a qualidade de vida do indivíduo, impossibilitando-o de realizar tarefas habituais. Em uma análise mais profunda, nota-se o apelo da mídia ao exibir propagandas desenfreadas com atrativos promocionais e embalagens chamativas que encantam principalmente crianças e adolescentes. Embora, em 2008 o Ministério da Saúde lançou uma ofensiva para tentar regulamentar a propaganda de alimentos com altos teores de gordura, açúcar e sal. Porém, como não foi criada nenhuma lei específica até o momento, os projetos não entraram em vigor. Fica claro, portanto , a necessidade de combater os maus hábitos da alimentação no Brasil .Para isso, cabe ao Ministério da Educação promover campanhas e palestras educativas nos mais variados locais, enfatizando os benefícios da boa alimentação. Em consonância, é preciso que o governo juntamente com o Poder Legislativo elaborem uma lei que reduza o horário de propagandas de produtos alimentícios, além de divulgar os malefícios dos ingredientes. Por fim, de acordo com o filósofo Sêneca: “Apressa-te a viver bem e pensa que cada dia é, por si só, uma vida.”