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Enviada em: 21/08/2017

Conforme cresce o número de pessoas em nosso planeta, cresce de forma sobeja a criação de animais para fins alimentícios. A alimentação não é uma mera questão de sobrevivência, vai além disso, é também uma questão de prazer, como podemos identificar, por exemplo em alguns dados locais de nosso país. A carne, vezes por cultura, vezes por demonstrar riqueza, se faz presente diária e obrigatoriamente  no prato de uma grande maioria dos brasileiros de classe média para cima. Podemos dividir em dois grupos os consumidores de carne. O primeiro grupo representa os consumidores que, para a subsistência familiar, dependem da criação de gado ou de aves. Já o segundo grupo nos trás os consumidores mais comuns: os que compram carne em supermercados. A diferença entre eles é que, enquanto que alguns comem carne livre das artimanhas do nosso sistema capitalista que visa a produção em alta escala, outros sofrem as consequências de uma má alimentação. O mercado, hoje, não vende qualidade, vende aparência. E para o nosso azar, o sistema digestório do ser humano ainda não aprendeu a digerir beleza, nem a converter ela em sais minerais, proteínas, fibras, carboidratos ou energia. A aparência se tornou um padrão repetitivo e muito lucrativo. Para frear uma rápida e inquantificável produção que tende cada vez mais a tornar a carne acessível a todos, tanto quanto veneno de rato, é necessário que a produção diminua. Isto é, é preciso diminuir o consumo de carne. O brasileiro, se quiser continuar se alimentando bem, deve consumir somente a quantidade necessária de carne para manter-se bem e disposto.