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Enviada em: 08/09/2017

O Brasil sofreu diversas colonizações ao longo de sua história, mas nenhuma com tamanha força ideológica como a estadunidense, que segue influenciando até hoje. Um exemplo claro é a cultura do fast food, que causa grandes danos à saúde, agravados pelo sedentarismo crescente.       Em referência ao quadro alimentar brasileiro, é impossível não ressaltar a parcela de culpa dos fast foods, promovidos por meio da publicidade. Frituras, refrigerantes e embutidos, são só alguns dos alimentos que vem causando graves problemas de saúde. A mídia tem grande parcela de culpa, já que sua publicidade reúne elementos como som e imagem, usando da sinestesia para aflorar o desejo do consumidor.        Outrossim, o consumo desses alimentos desencadeia diversos problemas de saúde. Alimentos com grande quantidade de gordura, aumentam a taxa de colesterol, promovendo a formação de placas de ateroma a longo prazo e doenças do sistema cardiovascular. Os refrigerantes e doces tem papel ativo no desenvolvimento de Diabetes Mellitus tipo 2, cada vez maior sobre crianças. Por fim, a ingestão de mais calorias que o utilizado pode provocar obesidade, que tange outros problemas sociais e de saúde.        Não obstante, o sedentarismo agrava o quadro alimentar vigente. O aumento da tecnologia, promove também o aumento do quadro de sedentarismo entre crianças, uma vez que crescem os usuários de jogos viciantes, em detrimento a esportes e brincadeiras que exigem esforço físico. A utilização das redes sociais, que diminui distâncias, também tem grande parcela de culpa. É com a falta de exercícios físicos cotidianos, como uma caminhada para voltar da escola, que há o alarmante número de crianças com sobrepeso.          Nesse sentido, medidas para dirimir o problema alimentar brasileiro são de grande importância. Cabe ao Governo controlar a utilização da mídia para a promoção de alimentos, legislando com o intuito de exigir que a empresa relate os malefícios causados, de forma análoga àquela feita com o cigarro. Por parte das empresas privadas, de fast food sobretudo, é interessante que ofereçam alimentos mais saudáveis em seus cardápios, que podem ser explorados para aumentar as vendas, como já acontece em alguns lugares. Alertar sobre o consumo moderado, nas próprias empresas, também é interessante. Cabe aos educadores que promovam atividades dinâmicas e de fácil execução nas aulas de educação física, contemplando todos. Por fim, aos cidadãos em geral, cabe a eles educarem seus filhos favorecendo atividades ao ar livre e contato com outras crianças.