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Enviada em: 07/09/2017

A popularização do fast-food nos Estados Unidos, em meados do século XX, é sinônimo de vida estressante com o trabalho. Assim sendo, desde então esse tipo de comida rápida se tornou popular em todo o mundo, inclusive no Brasil. O mau comportamento alimentar do brasileiro se deve a dois fatores: financeiros e carência de tempo. Dessa forma, cabe ao Governo e outros agentes atuarem para resolução dessa problemática. A Primeira Revolução Industrial, ocorrida no século XVIII na Europa, trouxe uma dinâmica diferente ao modo de trabalhar. As indústrias controlam o tempo dos trabalhadores e qualquer atraso na chegada ao serviço pode custar o emprego ao indivíduo. Século XXI essa dinâmica continua a mesma. Em vista disso, no Brasil essa correria diária de milhões de trabalhadores faz com que se alimentem muito mal, substituindo uma saudável refeição por comidas rápidas. Todavia, o preço elevado de alimentos ricos em saúde, fazem que muitas pessoas optem por comidas industrializadas - que por via de regra são mais baratas. Assim, é necessário analisar os porquês desses preços altos. A Revolução Verde no Brasil, trouxe modernização do campo e ao mesmo tempo exclusão dos pequenos e médios agricultores. A agricultura de exportação brasileira, faz com que elevem-se os preços de alimentos saudáveis, pois a concentração de terras está nas mãos dos grandes empresários - que não plantam para abastecer o país. Isto posto, conclui-se que um cidadão que tem o salário baixo, é quase inviável ele se alimentar corretamente. Em vista dos fatos supracitados acima, faz-se necessário o Estado promover a reforma agrária - desconcentrando as terras e distribuindo de forma equitativa para todos - assim reduzindo-se o preços dos alimentos, pois será abastecido de forma satisfatória, aumentando-se a concorrência e diminuindo-se os preços. Outrossim, a mídia (TV e internet) precisa veicular propagandas que incentivem uma boa alimentação, alertando os perigos dos populares fast-foods e industrializados.