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Enviada em: 18/09/2017

O crescimento do consumo de alimentos calóricos transformou o modo de vida da sociedade brasileira, oferecendo risco a um estilo saudável na medida em que aumenta os índices de obesidade. O ser humano está perdendo a sintonia com seu próprio corpo, pois este fala através de sintomas. Ele esta mais para, "se houver algum problema, um medicamento resolve". Nesse sentido, convém analisar as vertentes que englobam os maus hábitos alimentares no Brasil.   Em primeira instância,deve-se observar que é perceptível que o desenvolvimento da indústria alimentícia exerce papel preponderante no incentivo à alimentação irregular. A história dos Fast Foods no Brasil vem de longa data. O Bob's, que hoje conta com o maior número de lojas, se instalou no começo dos anos 50 no Rio de Janeiro.Essa mudança de hábito também aparece na pesquisa Vigitel: o consumo regular de feijão, considerado um alimento básico na dieta do brasileiro, diminuiu de 67,5% em 2012 para 61,3% em 2016. E apenas um entre três adultos consomem frutas e hortaliças em cinco dias da semana.    Ademais, a questão genética também cumpre um papel relevante para o aumento da população obesa, segundo o médico Cláudio Mottin. Segundo ele, o organismo de nossos antepassados não estava adaptado para a fartura e passaram para nós a genética de retenção de calorias. Com a baixa preocupação com a saúde, o aumento da prevalência de diabetes e hipertensão, doenças crônicas não transmissíveis pioram a condição de vida do brasileiro,levando até à morte.Para combater com esse problema, o governo deveria realizar ações políticas para a prevenção da obesidade, como a regulamentação do marketing de alimentos, restrições na alimentação escolar e monitoramento das tendências de obesidade.