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Enviada em: 13/09/2017

O mundo se modificou após a Revolução Industrial, novos métodos de produção e consumo surgiram para remodelar a sociedade. A maneira como o ser humano se alimenta foi uma dessas mudanças. Com o advento da comida processada e a necessidade de praticidade no dia a dia, o brasileiro piorou o seu comportamento alimentar e consequentemente a sua saúde.       O processo de conservação dos alimentos é feito a muitos anos pelo homem, sendo que primeiramente eram utilizadas técnicas como a salga e o resfriamento. Atualmente, as indústrias alimentícias estão colocando cada vez mais substâncias químicas, muitas delas cancerígenas se consumidas em grandes quantidades, para aumentar a durabilidade do produto. Porém, tal processo eleva a ingestão de alimentos com poucos nutrientes e alto valor energético. A Operação Carne Fraca é um exemplo que expõe essa técnica adotada por algumas empresas. O brasileiro, muitas vezes pela falta de informação, consome esses produtos super processados acreditando ser uma base alimentar saudável.       Acresce que o mundo capitalista exige do trabalhador agilidade e praticidade. Em função disso, a alimentação saudável é trocada pelas redes "fast-food" e sua economia de tempo, como disse Benjamin Franklin: "tempo é dinheiro". Esse comportamento alimentar é responsável pelo aumento do número de casos de diabetes tipo 2, hipertensão e problemas cardiovasculares, doenças que diminuem a qualidade de vida dos brasileiros e, majoritariamente, sua expectativa de vida.       Portanto, urge a necessidade de mudar a maneira como a população se alimenta, visando melhorar a qualidade nutricional e a saúde. Assim, é importante que a fiscalização da Anvisa seja intensificada para deflagar empresas que não estejam cumprindo com as normas de segurança e impedir a comercialização de alimentos contaminados ou expirados. Também é essencial que o Ministério da Saúde distribua nas unidades de saúde da família uma versão simplificada do Guia Alimentar para a População Brasileira e ofereça atividades educativas com a comunidade sobre a alimentação saudável. Dessa forma, é possível melhorar o comportamento alimentar brasileiro e minimizar o surgimento de doenças crônicas, cardiovasculares e até mesmo do câncer.