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Enviada em: 15/09/2017

O mundo se modificou após a Revolução Industrial, por conta disso novos métodos de  produção e consumo surgiram para remodelar a sociedade. A maneira como o ser humano se alimenta foi uma dessas mudanças. Com o surgimento da comida processada e a necessidade de praticidade no dia a dia, o brasileiro piorou o seu comportamento alimentar e consequentemente sua saúde, tornando-se necessário discutir sobre o tema para evitar o adoecimento da população.       O processo de conservação dos alimentos é feito há muitos anos pelo homem, sendo que primeiramente eram utilizadas técnicas como a salga e o resfriamento. Atualmente, as indústrias alimentícias estão colocando cada vez mais  substâncias químicas, muitas delas cancerígenas se consumidas em grandes quantidades, para aumentar a durabilidade do produto. Porém, tal processo eleva a ingestão de alimentes com poucos nutrientes e alto valor energético como, por exemplo, o macarrão instantâneo e salgadinhos. O brasileiro, muitas vezes pela falta de informação, consome esses produtos super processados acreditando ser uma boa base alimentar.       Acresce que o mundo capitalista exige do trabalhador agilidade e praticidade, consequentemente a alimentação saudável é trocada pelas redes "fast-food" e sua economia de tempo. Contudo, a maioria das comidas oferecida por esse serviço é prejudicial a saúde por conter grande quantidade de colesterol e outros tipos de gordura. Esse comportamento alimentar é responsável pelo aumento do número de casos de diabetes tipo 2, hipertensão e problemas cardiovasculares, doenças que diminuem a qualidade de vida e, majoritariamente, a expectativa de vida do brasileiro.       Portanto, urge a necessidade de mudar a maneira como os indivíduos se alimentam, visando melhorar a saúde da população. Assim, é importante que a fiscalização da Anvisa seja intensificada para deflagar empresas que não estejam cumprindo com as normas de segurança e impedir a comercialização de alimentos com alto teor de sódio e gordura trans. Também é essencial que o Ministério da Saúde distribua nas unidades de saúde da família uma versão simplificada do Guia Alimentar para a População Brasileira e ofereça atividades educativas para a comunidade sobre a alimentação saudável. Dessa forma, é possível melhorar o comportamento alimentar brasileiro e minimizar o surgimento de doenças crônicas, cardiovasculares e até mesmo do câncer.