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Enviada em: 18/09/2017

O polêmico documentário, "super size me" (A dieta do palhaço), retrata os hábitos alimentares da população americana, que é considerada a nação que mais tem problemas consequentes da falta de uma alimentação saudável, tudo isso devido a grande demanda do ''fast-food'', que são alimentos rapidos porém pouco nutritivos. A realidade brasileira não muito longe da retratada, já que a má alimentação é um problema atual, e que abrange grande parcela da população. Desse modo, deve-se discutir sobre a educação alimentar e seu impacto na sociedade.                          É preciso considerar, antes de tudo, que a alimentação da população é ruim. Para a OMS, saúde é um estado de completo bem estar físico, mental e social. Com a correria dos grandes centros urbanos, quanto mais rápido melhor, e por isso a alimentação saudável é deixada de lado, assim como, o valor nutricional é muito baixo deixando rastros de uma saúde populacional debilitada. Como consequência, o bem estar físico e mental são totalmente esquecidos, deixando a população totalmente à deriva da alimentação nociva.            Ademais, convém frisar sobre a falta de educação alimentar. Para o filósofo Durkheim, a educação é uma socialização da jovem geração pela geração adulta. Além disso, poucas são as escolas que ensinam sobre valores nutricionais, comidas balanceadas e receitas de fácil acesso, para que levem esses conhecimentos para dentro da sua casa, e assim, conscientizando sua família sobre os riscos. Por conseguinte, a falta de educação dos jovens influencia em um futuro perigoso para todas as gerações.               Fica evidente, portanto, que o hábito alimentar do brasileiro é ruim. De acordo com o filósofo John Locke, uma coisa é mostrar para o homem que ele está errado, a outra é instrui-lo com a verdade. Seguindo essa linha de raciocínio, o Ministério da Educação em conjunto com as universidades públicas e privadas, devem selecionar estudantes e graduados em nutrição para dar pequenos cursos para o corpo docente das escolas, instruindo sobre alimentação e como dinamizar o ensino para as crianças, e assim, levando o conhecimento para as suas casas. Outrossim, o estado em parcerias público- privadas, devem investir em projetos de "fast-food" mais saudáveis, com comidas mais nutritivas e de rápido acesso para todos. E tudo isso somado, a longo prazo, tornará os hábitos alimentares mais saudáveis.