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Enviada em: 08/10/2017

É inegável que a alimentação saudável e balanceada propicia uma série de benefícios para o ser humano. Entretanto, muitos produtos considerados bons para a saúde sofrem adição de agrotóxicos, fato que afeta o consumidor brasileiro, comprometendo sua qualidade de vida.        Historicamente, sobretudo no período colonial brasileiro, a alimentação de muitos dependia da carne advinda da região sul. Similarmente, pode-se relacionar o comportamento alimentar da sociedade canarinha atual com o supracitado período, visto que a dieta hodierna no país evidencia o alto consumo de carne e derivados da indústria animal. Além disso, a grande procura pela proteína animal impulsiona a pecuária intensiva no Brasil favorecendo o desmatamento para a criação de novos rebanhos.   É indubitável que o padrão alimentar da população influencia na velocidade da produção agrária. Sendo assim, o uso de insumos e fertilizantes está em panorama crescente. Contudo, a utilização dos agrotóxicos em frutas, verduras e legumes torna estes alimentos tão nocivos quanto produtos de origem animal para o brasileiro. De acordo com a Anvisa, a exposição ao adubo químico pode resultar em dores de cabeça, alergias, distúrbios do sistema nervoso e câncer.       É incontrovertível que o comportamento alimentar brasileiro influencia o sistema de produção de alimentos. Portanto, faz-se mister que o governo em parceria com veículos midiáticos abrangentes desenvolva propagandas sobre reeducação alimentar e higienização de alimentos, com o objetivo de sensibilizar a população sobre os riscos de ingerir muita carne e derivados e minimizar os índices de agrotóxicos presentes na comida. Ainda assim, a escola como meio formador de opiniões deve realizar seminários e palestras sobre alimentação saudável, com o intuito de fomentar hábitos saudáveis entre os jovens, sendo assim, certamente os efeitos da má alimentação diminuirão no Brasil.