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Enviada em: 20/10/2017

Com a modernidade, a expansão das fronteiras e a dinamização da sociedade na globalização, certas questões são ainda muito pouco observadas. Dessa forma, o comportamento alimentar da sociedade brasileira tem passado por extensas mudanças na modernidade, onde certos alimentos têm sido adotados às custas da saúde dos brasileiros. Acerca disso, não se pode negligenciar duas questões: a urbanização da sociedade e também a nova dinâmica da alimentação.    A industrialização se iniciou no Brasil no início do século XX, onde devido aos resultados desta houve um imenso êxodo do campo e uma inflamação intensa dos centros urbanos. A partir disso, na contemporaneidade a sociedade urbana brasileira concentra práticas, consideradas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), muito onerosas à saúde, como o excesso da ingestão de embutidos ricos em gorduras, em torno de 20% da população o faz. Contudo, o cosmopolita brasileiro, de acordo com a OMS, teve a ingestão de frutas e verduras reduzidas em 90% nos últimos 10 anos. Desse modo, percebe-se uma inversão da qualidade alimentar do brasileiro, principalmente nos centros urbanos, que dão, progressivamente, mais prioridade a alimentos de rápido consumo e consequente baixa qualidade.    Com constante expansão do custo de vida, o brasileiro vive uma crescente necessidade por trabalhar mais. Disso, é indiscutível não relacionar à alimentação, que constantemente tem-se tornado prática, simples de ser masticada e pouco saudável. Sob essa óptica, dentro desses adjetivos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), encontra-se as bebidas alcoólicas fermentadas, os salgadinhos fritos e industrializados, como principais alimentos consumidos pelos indivíduos fora de casa. Baseado nisso, pode-se associar esse tipo de alimentação às principais doenças crônicas que afetam o brasileiro, como a cerebrovasculares e involuções do aparelho estomatognático, devido a concentração de gorduras e pastosidade dessa forma de comida.     Para atenuar esse cenário, portanto, faze-se necessária a intervenção da máquina pública, na forma do Ministério da Saúde, realizando campanhas nas praças dos centros urbanos, aonde serão ministrados cursos sobre pequenas mudanças saudáveis na rotina, principalmente, com enfoque na troca de alimentos processados por outros naturais. Além disso, com a associação governamental via subsídios aos produtores de alimentos de frutas e verduras, assim como os de transporte, para que se possa instigar o plantio destes e facilitar sua chegada às populações urbanas de uma forma mais acessível. Logo, a pátria brasileira pode, por caminhos exitosos, fomentar práticas alimentares saudáveis à nação.