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Enviada em: 25/10/2017

Os hábitos alimentares dos indivíduos têm passado por constantes evoluções, estas, por sua vez ocasionadas pelo desenvolvimento tecnológico, ampliação das indústrias alimentícias e adaptação ao mundo globalizado. Dessa forma, o consumo de alimentos de muitos brasileiros foi alterado, principalmente, nos grandes centros urbanos, desenvolvendo um comportamento alimentício prejudicial à saúde. Nesse sentido, não se pode negligenciar dois fatores de suma importância para compreender e mitigar tal problemática: as doenças contemporâneas e o baixo consumo de alimentos in natura.     Em primeira análise, cabe pontuar que doenças como diabetes, hipertensão, obesidade, problemas cardiovasculares e, até mesmo, o câncer têm acometido, progressivamente, os brasileiros e, em sua maioria, são ocasionadas por hábitos alimentares equivocados. Um prova disso é que, com a era da industrialização e o pouco tempo para o preparo de alimentos, os indivíduos optam pelos "fast foods", consumindo, assim, excesso de gordura, açúcar e pouquíssimas vitaminas. Desse modo, é pertinente que, devido ao aumento no consumo de alimentos industrializados, esses sejam mais saudáveis, podendo promover boas alimentações no contexto da globalização.     Ademais, convém frisar que o consumo de enlatados é difundido pelo Brasil, sendo, para as empresas, forma eficaz de progredir na abrangência dos alimentos a todas regiões. Entretanto, apesar de ser um argumento válido, o consumo desses em detrimento de hortaliças, verduras e legumes faz-se preocupante no cotidiano dos cidadãos, inclusive de crianças e juvenis, devido concentração alta de sódio, conservantes e corantes que alimentos industrializados possuem. Sob essa óptica, o acesso aos alimentos in natura torna-se distante de muitas mesas pelo alto preço agregado devido, sobretudo, aos impostos inseridos nesses produtos.     Para reverter esses empecilhos, portanto, faz-se de suma que o Ministério da Saúde, em associação com ONGs que fiscalizam empresas alimentícias, possa desenvolver leis junto ao legislativo e fiscalização efetiva nos padrão de gordura e açúcar encontrados nos "fast foods", promovendo estes por meio de mutirões de fiscalização e aqueles, via ampliação de multas e leis mais rígidas para as empresas que não cumprirem os padrões estipulados, visando, em cerne, que os brasileiros ao consumir esses gêneros alimentícios possam ingerir alimentos mais saudáveis e menos danosos à saúde. Além disso, é imprescindível que o Governo Federal, em conjuntos com associação de produtores rurais, possa minimizar os impostos atribuídos aos alimentos in natura, considerando-os de primeira necessidade para o desenvolvimento humano, podendo, através disso, ampliar o consumo desses produtos pelo brasileiros. Logo, a pátria brasileira proporcionará bons hábitos alimentícios.