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Enviada em: 25/10/2017

Ao analisar o comportamento alimentar do brasileiro, vê-se que, após a Revolução Industrial e a inserção da mulher no mercado de trabalho - no Brasil de forma acentuada na década de 1970 - a produção dos alimentos, bem como os hábitos nutricionais da população sofreram alterações progressivas e drásticas. Tal questão viola os direitos humanos, haja vista que uma alimentação inadequada acarreta problemas de saúde. Para tal questão cabe análise criteriosa.      Em primeiro lugar, vale ressaltar que a Constituição Federal de 1988, garante aos cidadãos uma alimentação saudável. Contudo, esse direito tem sido cerceado do indivíduo, uma vez que muitos sofrem com a falta de comida e tornam-se reféns de uma indústria que, afoita por lucros, propaga e incentiva o consumo de alimentos de baixo valor nutricional, porém, com preço popular, tornando-o atrativo.       Ademais, a mulher moderna, que, outrora plantava, colhia e cozinhava, substituiu esse hábito por lanches industrializados e produtos ultraprocessados. Dessa maneira, a Hipermodernidade, cultura do excesso no dizer de Lipovetsky, ratifica-se pela postura de ingerir hambúrgueres e refrigerantes, por exemplo, o que a posteriori desencadeia doenças cardiovasculares e obesidade devido ao alto teor de açúcar e sódio.       Para atenuar o problema, portanto, é necessário que o povo seja instruído e tenha maior acesso aos alimentos saudáveis. Para tal, o Poder Executivo deve investir em educação através do Ministério da Educação, criando programas nas escolas para instruir sobre nutrição e incentivar o cultivo, quando possível, e consumo de refeições com teor nutritivo por meio de peças publicitárias mostrando os riscos da alimentação desregrada e também os benefícios da saudável. Assim, toda a sociedade não só terá acesso à informação sobre a refeição nutritiva, mas irá também, desfrutar de uma melhora considerável da qualidade de vida.