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Enviada em: 04/11/2017

Nutrir-se, de acordo com a biologia, é o processo de assimilação de nutrientes, utilizando -se dos alimentos para a realização de suas funções vitais. Além do suprimento energético em questão, o ato de alimentar-se vai além de uma simples necessidade de sobrevivência, sendo extremamente prazeroso e portanto, cabível de vários excessos com graves consequências.    Ainda nesse contexto, apenas as causas orgânicas não são saciam as lacunas no diagnóstico das compulsões alimentares. As disfunções hormonais (como por exemplo, o aumento dos níves de serotonina - hormônio do prazer - causado pela ingestão de doces) pondera e denota em uma grande necessidade desses seres a consumir açúcar, alimento com alto potencial para ganho de peso. No entanto, no Brasil, maior produtor deste alimento, a alta ingestão do mesmo está diretamente ligada à fatores culturas e remotos desde o tempo da colonização, mostrando que o problema da obesidade vai muito além de fatores apenas biológicos e fisiológicos do indivíduo.    Íntrinseco a isso, por exemplo, demonstra-se que o setor da economia tem grande impacto nesses índices brasileiros. O fenômeno chamado ''transição nutricional'' em que as pessoas que conseguem superar o déficit de alimentos começam a ter acesso aos produtos de custo mais baixo, que costumam ser altamente industrializados, denotam em uma grande ingestão de fast foods e comidas com alto teor de sódio. Além de que, o Brasil, como país em desenvolvimento, detém uma crescente em atividades com alto nível de estresse, que aliado ao tempo redutivo de atividades físicas, torna-se então um dos principais fatores de risco para o aumento da obesidade.   Portanto, é necessário uma atenção do Estado para com as mídias, implantar propagandas informativas em horários de pico de audiência, informando sobre o significado de nomes científicos no rótulo (Exemplo: a maltodextrina, que é um tipo de açúcar) seria uma excelente medida para o equívoco informacional de alimentos "falso-saudáveis".