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Enviada em: 04/11/2017

O poder do agora  Lair Ribeiro cardiologista e nutrólogo brasileiro diz: "Quem não tem tempo para cuidar da saúde, vai ter que arrumar tempo para cuidar da doença". A frase vem se tornando cada vez mais real na vida dos brasileiros, visto que, a sociedade atual na tentativa de acompanhar o imediatismo e evolução do planeta, se esquece da importância de uma alimentação balanceada, base de uma vida saudável. O mundo contemporâneo vem sendo engolido pelo tempo e apresenta uma grande inconsequência quando se trata de alimentação, o que pode gerar problemas graves e muitas vezes irreversíveis.   Em primeiro lugar, é necessário observar o motivo pelo qual o número de obesos só aumenta a cada ano. A sociedade contemporânea está cada vez mais preocupada com as exigências do mercado. O sucesso nos estudos e no trabalho vem tomando conta da massa de pessoas que se encontra sempre ocupada demais para se preocupar com a saúde e com a importância da prática de exercícios físicos. Tudo isso em conjunto com um péssimo hábito alimentar que inclui fast foods e industrializados, são a porta de entrada para a obesidade, que hoje, segundo o Ministério da Saúde, representa cerca de 53,8% da população brasileira, ou seja, mais de metade das pessoas no país estão acima do peso.   Além disso, as consequências que afetam a aparência são as menos importantes quando se trata do sobrepeso. Esse comportamento hedonista dos brasileiros pode gerar uma série de complicações à saúde, como hipertensão, apnéia, diabetes e transtornos alimentares como anorexia e bulimia. Ademais, as pessoas que possuem excesso de peso sofrem também com o preconceito e a intolerância, conhecido como gordofobia, que por sua vez, pode causar o isolamento social das vítimas, conduzindo-as à depressão.   Portanto, mostra-se evidente a necessidade de medidas para tratar a obesidade, de modo que sua marcas sejam cada vez menores na sociedade. O Ministério da saúde deve criar políticas públicas de orientação, conscientização e combate ao excesso de peso, oferecendo tabelas nutritivas no SUS (Sistema Único de Saúde) incentivando a reeducação alimentar para a população. O próprio SUS também pode otimizar o tratamento para os casos de sobrepeso, disponibilizando nutricionistas e psicólogos para os obesos durante os exames de rotina. A mídia também pode contribuir deixando de cultuar a magreza na TV e incentivando a inserção de modelos plus size em programas e novelas, quebrando o tabu de que beleza está relacionado à magreza. Só assim, tratando causas e diminuindo efeitos será possível otimizar a vida levada pela sociedade