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Enviada em: 03/03/2018

Na Pré-História, a espécie humana era nômade e não possuía formas totalmente eficazes para a obtenção de alimentos; atualmente, porém, a tecnologia evoluiu ao ponto de industrializar produtos agrícolas e vendê-los em larga escala. Assim, em virtude falta de planejamento e da influência midiática, indevidamente, o hábito alimentar de vários indivíduos passou a apresentar problemas referentes a boas rotinas nutricionais. No Brasil, esse quadro aponta para imediatas intervenções.    De início, vê-se que os brasileiros costumam não dar atenção para refeições saudáveis. Facilmente associado à ausência de tempo, o que tende a ser fruto da carga horária trabalhista, tal contratempo influencia muitas pessoas a optarem por refeições rápidas, mas nem sempre recomendáveis. Por consequência, se observada carência de planejamento para o preparado de alimentos que, embora mais saudáveis, demandam mais tempo que os industrializados, produtos como o macarrões instantâneos, conhecido por seus altos níveis de sódio, tornam-se cada vez mais comuns no país, o que cruelmente gera até mesmo o aparecimento mais frequente de doenças como a hipertensão.    Ademais, é válido ressaltar que, segundo o crítico George Orwell, a mídia pode ser considerada controladora de massas. É imprescindível pautar, nesse sentido, o poder que as propagandas televisivas exercem sobre a sociedade. Muito recorrentes durante toda a programação diária, o "marketing" de empresas alimentícias destacam os benefícios de seus produtos, a exemplo da praticidade e do bom sabor. Não são evidenciados, contudo, os índices de gordura geralmente presentes nessas mercadorias comestíveis. Dessa forma, a população brasileira propende para uma conjuntura em que refeições importantes são facilmente trocadas por batata fritas, hambúrgueres ou até pizzas, o que inconvenientemente acarreta a continuidade da problemática.    Percebe-se, portanto, que esse panorama demanda urgentes implementações de condutas para sua resolução. Logo, para em médio prazo combater o impasse, cabe ao Ministério da Saúde, em suas representações municipais, anualmente palestrar em colégios de ensino médio, de forma a deixar cartilhas que ensinem como conciliar rotina com alimentação. Assim, professores e alunos poderão estudá-las durante o ano, a fim de que sejam criados cidadãos responsáveis no que se refere à vida saudável. Acresce, ainda, que ao Poder Legislativo, por meio da criação de uma lei, compete a tarefa de diminuir o excesso de propagandas de alimentos possivelmente prejudiciais, bem como a de obrigar as empresas a darem destaque à exposição da quantidade de calorias de cada produto. As instituições que descumprirem isso deverão pagar multa. Destarte, se efetivadas essas medidas, as conquistas da ciência passarão a ter um caráter mais proveitoso para o comportamento alimentar brasileiro.