Enviada em: 02/05/2018

No contexto social vigente certos hábitos alimentares se tornaram um transtorno pessoal bastante recorrente no Brasil. Observa-se que a alimentação,processo intimamente relacionado à práticas saudáveis,sofreu significativas alterações na vida cotidiana de diversas camadas populacionais,o que se pode explicar por fatores socioeconômicos ,industriais e psicossociais.     É notório que a discrepância entre as classes sociais influência a alimentação,pressupõe que indivíduos com poder aquisitivo elevado estão propícios a terem um consumo maior, visto que muitos, possuem acesso frequente a fast-foods e produtos industrializados,que além de proporcionarem momentaneamente  sensação de bem estar ,são práticos,acessíveis  e não demandam de muito tempo.       Visando  potencializar suas vendas, indústrias de gêneros alimentícios recorrem a mídia utilizando-se de propagandas cujo principal objetivo é a propagação de  informações falaciosas , a fim de atrair e convencer os consumidores a cerca de seus alimentos.Rótulos chamativos, informações nutricionais vagas ou técnicas e ingredientes com alto teor de lipídios e carboidratos,são frequentemente visualizados nos supermercados e comerciais de televisão.       Paralelo a isso o consumo indiscriminado de sódio ,gorduras e açúcares podem levar ao comprometimento do sistema cardiovascular e a um quadro diabético, potencializando assim, os níveis de sobrepeso e obesidade.Além de favorecer patologias como ansiedade e depressão que podem afetar a baixa autoestima e causar fragilidade emocional.   Para que se minimizem,enfim,os impactos de um comportamento alimentar que tem por consequência problemas relacionados a  saúde,urge um esforço da mídia em disponibilizar  conteúdos informativos por meio de campanhas ou documentários que orientem os consumidores sobre os riscos ocasionados por produtos de gêneros alimentícios, bem como a prevenção para diminuir os índices de patologias já existentes.