Enviada em: 20/02/2018

Redes de “fast food”, má alimentação, sedentarismo. Esses são alguns que fatores que evidenciam um novo dado da realidade do brasileiro: obesidade e desnutrição. No que se refere à essa problemática, o tecido social ainda evidencia uma dicotomia. Se por um lado cidadãos de determinados Estados brasileiros estão usufruindo de um fácil acesso a alimentação, por outro, a escassez de recursos ainda é uma realidade. Nesse contexto, é crucial avaliarmos alguns aspectos quanto aos hábitos alimentares da população brasileira.  Em primeiro plano, nem todo brasileiro é acostumado a se alimentar bem regularmente. Embora em algumas cidades seja tradicional um prato no almoço composto de “arroz, feijão e bife com batata-frita” ou uma “coxinha de galinha” no lanche, isso não demonstra que toda população tenha um suporte nutricional adequado a uma alimentação considerada, no mínimo, saudável. Fato é que, infelizmente, o excesso de peso e problemas de saúde, como: hipertensão, obesidade, diabetes, entre outros; relacionados à má alimentação e que são recorrentes no país. Dessa maneira, é preciso que haja uma maior atenção na educação alimentar do corpo social.   Entretanto, o país que assume um dado de 52% da população em sobrepeso é o mesmo que é composto por cidades com alto índice de desnutrição. Exemplo disso é o documentário brasileiro “Garapa”, que revelam problemas de ordem social no que tange o acesso à comida. Em determinadas regiões do Brasil, lamentavelmente, esse líquido extraído da cana de açúcar é um dos pratos que compõem, por vezes, uma única refeição diária em localidades deste país de proporções continentais. Logo, o debate quanto ao caráter nutricional brasileiro é relativo e precisa de uma atenção voltada a uma melhor distribuição de renda e acesso a uma alimentação com, no mínimo, elementos nutricionais adequados para a manutenção de metabolismo adequado.    Fica evidente, portanto, a necessidade de um esforço conjuntural em relação a mudança do comportamento alimentar do brasileiro frente a nutrição adequada. Assim, cabe ao Ministério da Saúde, juntamente, com a mídia, promoverem mais documentários e programas que incentivem uma visão consciente das consequências e razões as quais levam a escolha dos alimentos que compõem o prato da maioria da população. Além disso, programas de grande audiência como o Masterchef Brasil, podem focar em cobrar ajuda de empresas e ONG's, com apoio das redes sociais, por auxílio e arrecadação de alimentos a serem distribuídos em regiões onde o acesso é remoto ou inexistente. Dessa maneira, nem o excesso e nem a falta serão problemas tão regulares no Brasil hodierno.