A população brasileira deixou de ser rural em meados da década de 1960, passando simultaneamente por uma explosão demográfica e pela inserção da mulher no mercado de trabalho. Uma consequência dessas alterações socioeconômicas, foi a maneira com que os cidadãos passaram a alimentar-se, a qual anteriormente era repleta de hortaliças e frutas do quintal de casa,e, hoje,transformou-se em comidas prontas e artificiais, que em excesso podem gerar doenças e sobrepeso. Em primeiro plano,é possível observar que o comportamento alimentar do brasileiro é bem diversificado, devido à dimensão territorial do país e sua heterogeneidade.Todavia,atualmente,alguns hábitos tem sido compartilhados por grande parte da população,como a ingestão de produtos industrializados,marcados por excesso de açúcar, sódio e gordura, que são encontrados com facilidade e a baixo custo, por isso muitas pessoas estão com diabetes, cerca de 9 milhões e pressão alta, de 20% a 30% dos adultos, segundo o Ministério da Saúde,essas são doenças graves,podendo levar o indivíduo a morte. Além disso, outro resultado problemático das atuais escolhas alimentares é a obesidade, que acomete 20% dos brasileiros, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), valor que a Organização Mundial das Nações Unidas (ONU) alerta ser altíssimo. Devido a essa situação, essas pessoas reduzem suas expectativas de vida,tornando-se vítimas da indústria alimentícia, que cada vez mais produz artigos sem valor nutricional e repletos de compostos químicos nocivos a saúde. Fica clara, portanto, a necessidade de que as escolas, com o apoio do Ministério da Educação, problematizem o comportamento alimentar brasileiro, ressaltando a importância de uma dieta equilibrada, com comidas naturais e frescas, por meio de atividades extracurriculares que envolvam o aluno e sua família, como hortas comunitárias, que já existem em algumas escolas. Dessa forma, a comunidade poderá adquirir a consciência da importância de uma boa nutrição para a qualidade de vida.