Enviada em: 20/02/2018

O comportamento alimentar do brasileiro mudou muito nos muitos anos. A abertura econômica, iniciada nos anos 90, transformou o pais em uma economia mundial industrializada. Tal processo gerou um consumismo desenfreado por industrializados que perpassam por vestuários, eletrodomésticos e também os alimentícios. Este rápido desenvolvimento técnico-científico da sociedade, o tempo tornou-se bastante escasso, exigindo soluções práticas e rápidas, repercutindo em nosso modo de agir, falar e nos alimentarmos.     Neste sentido, o mundo globalizado comandado pela industrialização de produtos, pelo tempo efêmero, pelo encurtamento de distâncias e o uso do sistema "just in time" invadiu as cozinhas dos brasileiros. Não temos mais tempo para prepararmos refeições que incluem passos longos de preparo, pois a jornada de trabalho começa cedo e precisamos de praticidade. Por um lado ganhamos tempo, mas, perdemos em qualidade nutricional. Estamos inserindo produtos artificializados e, como consequência temos o empobrecimento de nossa dieta. Podemos perceber os índices de obesidade aumentando nas últimas décadas, fruto desta forma como nos alimentamos.     O problema não é consumir alimentos processados, o problema é não consumir alimentos naturais (in natura). Muitas crianças são acostumadas  pelos pais a levarem biscoitos, refrigerantes, salgadinhos e doces como refeição para o intervalo escolar. Provavelmente o motivo que os pais alegam para este tipo de comportamento é a praticidade e ausência em prepararem outra opção de alimento. Desta forma, podemos perceber que o comportamento alimentar brasileiro vem sendo moldado desde à infância.      Diante da busca por uma reeducação alimentar, podemos apostar em campanhas que promovam a conscientização de jovens e adultos em prol do consumo e do manejo prático de alimentos que sejam mais ricos nutricionalmente, em substituição aos industrializados.