Enviada em: 22/02/2018

A industrialização trouxe uma comodidade nunca antes presenciada. A praticidade atribuída pelo capitalismo, em que tudo é monetizado, tornou-se um obstáculo para os hábitos alimentares saudáveis. A falta de tempo cotidiana é outro fator que apela para a facilidade, como por exemplo, as redes de fast food, que são lanches rápidos, porém, extremamente prejudiciais ao corpo humano. É cada vez mais veemente o número de pessoas que sofrem problemas ligados à má alimentação: alto colesterol, pressão, obesidade e muitos outros que geram uma fissura na saúde pública brasileira. O prazer efêmero de consumir algo prático leva a um ciclo vicioso, pois embora seja apetitoso, impede a longevidade e prejudica o planeta ao produzir mais lixo com as embalagens. Em contrapartida, é incontrovertível que o mercado de alimentos naturais e saudáveis têm crescido, abrindo vertente para a esperança de uma melhor alimentação para todos. Há, portanto, empresas semelhantes às de fast-food que fornecem a refeição pronta, ou lanches rápidos que sejam benéficos ao organismo. Todavia, geralmente os valores são mais altos devido ao difícil acesso à produtos orgânicos e naturais, tendo também seu processo mais laborioso. Os bons hábitos alimentares são, muitas vezes, ligados à altos preços, o que impede o consumo de grande parte das pessoas. Por conseguinte, é necessário mudar o posicionamento frente à tal problemática, para que se gere efeitos. Como medida paliativa, é urgente mudar a cultura alimentar brasileira através da conscientização de seus aspectos negativos e irreversíveis. A inserção desse assunto, sendo financiado pelo Ministério da Saúde junto ao Governo Federal em novelas, telejornais, outdoors e outros meios midiáticos é uma forma informativa válida. Eventos comunitários devem acontecer com mais frequência, a fim de fornecer palestras informativas e acompanhamento nutricional e, aos poucos, mudar de fato a realidade da alimentação no país.