Enviada em: 21/02/2018

A partir de 1970 as lanchonetes ganharam o mundo, sendo símbolo do capitalismo durante a guerra fria. Hoje, as redes de fast-food possuem inúmeras filiais em todo o mundo e fazem sucesso, principalmente, entre os jovens e crianças. Porém, a praticidade desses alimentos não faz com que sejam saudáveis, pois além de suas embalagens agravarem o processo de poluição, suas gorduras e componentes artificiais provocam doenças graves a longo prazo.   A partir desta problemática, são notórios os males que os alimentos industrializados fazem ao nosso organismo. Com a correria ao longo do dia, torna-se inevitável não comer coisas fáceis de serem preparadas. Porém, esta praticidade nos leva a desenvolver doenças, como diabetes, hipertensão, doenças crônicas e, principalmente, a obesidade, destacando-se a infantil. Esta é composta de 14,2% das crianças entre 5 e 9 nos nesse estado de saúde, segundo o IBGE. Entretanto, é preciso se alertar para os desafios que essa criança irá passar, sendo o bullying o maior deles.   Logo, o importante sociólogo contemporâneo, Zygmunt Bauman, foi o precursor da frase "consumo, logo existo", a qual demonstra que o consumo é indispensável a vida. Assim, houve uma mudança nos hábitos alimentares: os alimentos naturais foram substituídos pelos artificiais, pois, obviamente, o prejudicial sempre chama mais a atenção e agrada ao paladar mais facilmente, como por exemplo, as gorduras. Contudo, a obesidade aumentou em 60% em dez anos no Brasil, ou seja, 18,9% da população era obesa em 2017.   Visto que, os produtos industrializados nos trazem praticidade, porém muitos malefícios, é necessário adotar novas medidas. Desse modo, é preciso que o Ministério das Comunicações, emite, nas propagandas de fast-food, o alerta das doenças que podem ser desenvolvidas com o consumo excessivo desses alimentos, bem como, em conjunto ao MS, incentivar a produção e o consumo de orgânicos. Assim, a população estará ciente dos perigos e poderá escolher a melhor opção de consumo.