Enviada em: 25/02/2018

Relativo aos hábitos alimentares contemporâneos, podem-se destacar a conhecida reputação norte-americana em relação aos famosos "Fast-Food" e a sua grande população obesa. Nesse sentido, é possível afirmar que a realidade brasileira não se diverge muito desse cenário, haja vista os péssimos hábitos alimentares da população junto aos constantes problemas de saúde, os quais tornam-se entraves para uma vida saudável. Diante disso, questiona-se: quais as medidas mais eficientes para combater essa problemática?     É essencial pontuar, de início, que a alimentação da maioria dos brasileiros apresenta mais carboidratos e lipídios do que proteínas e vitaminas, características típicas de alimentos industrializados. Tal opção alimentar é decorrente de uma vida corrida, na qual o trabalho e a eficiência são os principais focos, ações proveniente do sistema capitalista. Desse modo, é mais simples e prático pedir uma comida pronta, deixando de lado seu valor nutricional.       É importante ressaltar, além disso, a maior demanda do setor de saúde, haja vista os maiores índices de obesidade e hipertensão entre a população. Isso se dá pelo excesso de comida industrializada em detrimento das atividades físicas. Tais comidas são prejudiciais à saúde, visto que a preocupação dos fornecedores está na estética do produto em detrimento do conteúdo. Em suma, além da piora na alimentação dos brasileiros, vale ressaltar o aumento do lixo, devido o excesso de embalagens.     É notório, portanto, que o comportamento alimentar do brasileiro é prejudicial. Compete ao Estado elaborar um conjunto de leis, as quais exijam melhor qualidade dos produtos alimentícios, a fim de que os produtos sejam mais nutritivos e benéficos à saúde. Cabe a mídia incentivar a população a ter melhores hábitos alimentares, divulgando receitas e treinos capazes de serem realizados sem sair de casa, a fim de diminuir os casos de doenças relacionadas a má alimentação.