Enviada em: 25/02/2018

Componente preponderante no que diz respeito à saúde como um todo, o comportamento alimentar do brasileiro segue a tendência mundial de declínio. Comidas ultraprocessadas são buscados cada vez mais pela praticidade e disponibilidade, no entanto estão longe do ideal proposto pela Organização Mundial de Saúde.     O Conselho Regional de Nutrição lançou a máxima "Para manter a saúde, descasque mais e desembale menos" para ilustrar o ideal de saúde alimentar. Essa atitude deve ser reforçada pelos profissionais de saúde através de palestras e campanhas municipais, de modo que a sociedade conheça os benefícios da alimentação natural e desmitificada, desencorajando o consumo de alimentos não preparados em casa.       É notório que comida industrializa são compostos de misturas pouco saudáveis, além de não serem explícitos sobre seu conteúdo. Um projeto de lei em pauta no Legislativo, obriga as indústrias a informarem claramente os componentes dos alimentos, calorias e eventuais contra-indicações. Se aprovado, trará benefícios para o consumidor atento que poderá evitar o consumo de substâncias danosas à saúde.     As pessoas buscam saúde, ninguém a desgasta deliberadamente. É preciso debater o cerne da questão. A rotina de atividades diárias muitas vezes não possibilita uma nutrição adequada, ao passo que lojas de fast-food espalham-se rapidamente. Os empresários precisam estar atentos às necessidades da população para a abertura de lanchonetes voltadas para este nicho, suprindo a carência existente de boa comida.       Finalmente, cabe ao governo criar órgãos sérios de fiscalização do que é comercializado para o brasileiro, inclusive das etapas de produção. Pois mesmo com a preocupação em descascar, observar o rótulo e buscar o consumo alimentar consciente, ainda há o risco de ingerir substâncias tóxicas e cancerígenas, introduzidos sorrateiramente nos lares dos consumidores através de carnes, ovos e hortaliças,