O filósofo Hipócrates, considerado o pai da medicina, disse: "Que seu remédio seja o seu alimento, e que seu alimento seja o seu remédio". Porém, os hábitos alimentares considerados saudáveis estão cada vez mais distante dos lares dos brasileiros. Isso pode ser explicado, em partes, pela vida, cada vez mais agitada, nas cidades brasileiras e o apelo midiático que incentiva os consumidores, dos menores aos maiores, a ingerirem alimentos pouco saudáveis. A globalização mundial e os avanços tecnológicos possibilitou o homem interagir com o meio a sua volta de maneira mais rápida e eficaz. Entretanto, esse mundo mais rápido e moderno tem influenciado negativamente os hábitos alimentares dos brasileiros. Hoje, não há mais tempo para os jantares em família, o almoço com os amigos ou um café da manhã nutritivo. Nesse contexto, os brasileiros consomem, cada vez mais, produtos industrializados que podem diminuir a qualidade de vida e o aparecimento de doenças oportunas como diabetes, infarto do miocárdio, AVC(Acidente Vascular Cerebral), entre outras. Outro agravante para a deficiência alimentar brasileira deve-se ao apelo midiático, que vende um produto, supostamente benéfico, sem indicar os fatores de risco para quem os consome. Não raro, os comerciais de televisão incentivam o consumo de alimentos rápidos e práticos de serem preparados, mas não indicam a qualidade dos conservantes e nem alertam sobre os riscos do consumo habitual de tais alimentos. Em virtude dos fatos apresentados pode se verificar que os brasileiros tem se alimentado mal. Nesse cenário, o Governo Federal em parceria com as escolas devem desenvolver um projeto que insira uma disciplina na base curricular nacional, que debata os malefícios de uma alimentação inadequada. Com isso, incentivaria os alunos e, consequentemente, seus pais a terem uma dieta alimentar mais satisfatória. Além disso, o Poder Legislativo deve desenvolver uma lei que obrigue a industria alimentícia informar a nocividade do consumo habitual de alguns alimentos.