Enviada em: 13/03/2018

Os seres pré-históricos se alimentavam de frutos visíveis de árvores. Mais tarde se deu o conhecimento das raízes e da caça. Os hábitos alimentares eram compartilhados e, futuramente, eram passados para a prole. Hoje, no Brasil, as crianças, ao herdarem essas práticas dos pais, recebem costumes que refletem a agitação do cotidiano. Tal realidade se dá pelo fato de que os alimentos estão se tornando cada vez mais acessíveis, se destacando apesar do diminuto valor nutritivo.   Na atualidade, as empresas disponibilizam uma pausa, no expediente, muito curta para todas as tarefas pessoais de seus funcionários. Isso faz com que algum afazer necessite ser otimizado. Na maioria das vezes, tal escolha afeta a alimentação. As chamadas "comidas rápidas" são alternativas à self-services para 74% dos brasileiros - segundo a Shopper Experience. Essa fonte de subsistência não possuem valores nutricionais adequados, principalmente para crianças que, devido à correria dos pais, também são afetados.    Com relação à acessibilidade dos alimentos, temos que fazer uma relação com a história. Nos primórdios, o alimento, advindo da caça, dependia da sorte e da habilidade dos homens. Hoje, uma quantidade diversa de produtos industrializados comestíveis podem ser facilmente comprados. Os preços de tais mercadorias reduzidos, devido à grande produção, fazem com que sejam atrativos para todas a horas.   Parafraseando Thomas Kempis, o hábito é vencido pelo hábito. O costume da má alimentação deve ser combatido com boas práticas. Assim, o Ministério da Saúde deve incentivar projetos escolares para uma alimentação saudável, por meio de aulas que apresentam o valor nutritivo dos alimentos. Isso vai fazer com que, desde cedo, as crianças aprendam a se alimentar corretamente. A mídia, como influenciadora, deve promover campanhas direcionadas à educação alimentar juntamente com o incentivo ao exercício físico, que ameniza o efeito da má nutrição. Isso pode ser favorecido por meio de maratonas e academias públicas.