Enviada em: 18/03/2018

O pouco tempo é inimigo da saúde    Relativo ao comportamento alimentar do brasileiro é válido salientar que ele vem piorando nos últimos anos. A vida agitada e a praticidade da modernidade vão tornando menos saudáveis os hábitos de alimentação das pessoas, que também praticam menos atividades físicas.    As frutas, verduras e legumes estão perdendo cada vez mais espaço nas prateleiras dos supermercados, dando lugar aos produtos industrializados que possuem alto teor calórico.    Dessa forma, a rapidez que exige o mundo contemporâneo, como as longas jornadas laborais, os curtos horários de almoço e também ao grande deslocamento de casa ao trabalho, isso tudo reduz drasticamente o tempo dos indivíduos em se preocupar com a sua alimentação.    Sendo assim, as facilidades apresentadas por certos alimentos industrializados, por exemplo: "sucos de caixinha" e salsichas em conserva, se tornam a preferência popular. Entretanto, esses produtos possuem elevadas quantidades de açucares e sódio, o que resulta no ganho de peso.    Aliado a isso, o sedentarismo está bastante elevado: menos de 40% dos brasileiros praticam alguma atividade física, é o que mostrou a pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2017. Desse modo, a união do excesso de peso e a falta da prática esportiva podem acarretar sérios problemas de saúde, como hipertensão, diabetes, colesterol elevado e infarto do miocárdio.     É necessário, portanto, que o Ministério da Saúde amplie o número de nutricionistas e profissionais de educação física nos postos de saúde de todo Brasil, para que eles ajudem a população a montar uma dieta saudável e a praticar exercícios físicos, mesmo com os empecilhos do tempo curto. Isso tudo é indispensável para que as pessoas melhorem suas qualidades de vida e evitem problemas graves de saúde.