Enviada em: 25/03/2018

Propagandas alimentícias. Baixo autocontrole. Tempo escasso. Os supracitados eventos vem ganhando ascendência nos dias hodiernos no que tange a problemática da famosa doença crônica que assola a humanidade: a obesidade. Sua popularização entre milhares de cidadãos deve-se a dinamicidade do mundo industrial, o qual necessita reavaliar seus efeitos na sociedade do consumo. Primeiramente, é preciso compreender de que forma as influências mundanas atacam a população física e psicologicamente. É notório que, a racionalização e mecanização do trabalho, possuem extensões relacionadas a esfera psíquica da mente humana. Além disso, a insuficiente gestão do tempo urbano desencadeia uma série de má influências alimentares, baseadas em cardápios que despertem momentos de prazer em detrimento dos transtornos nervosos. Assim, a baixa relativização de uma saúde equilibrada ainda é significativa. Ademais, não há como negar que princípios socioambientais carregam impactos sobre os indivíduos. Em decorrência disso, destaca-se a ampliação do comércio de alimentos processados e com altos índices glicêmicos. Desse modo, uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde revela que, no Brasil, nos últimos 10 anos, a prevalência da obesidade aumentou em 60%. Nada disso, porém, seria tão nocivo a saúde pública  se bons hábitos alimentares fossem reconhecidos democraticamente. Torna-se evidente, portanto, que a sociedade necessita implicar em uma natureza saudável e equiparada. Dessa forma, as escolas, com o apoio da Organização Mundial da Saúde, devem sistematizar palestras, ao lado de nutricionistas, as quais apresentem alternativas de alimentos rápidos e de alto valor nutricional, a fim de amenizar a corriqueira modernidade dos fast- foods. Em consonância, o Estado deve disponibilizar consultas psicológicas à aqueles que possuem distúrbios alimentares e tendem ao desequilíbrio adiposo. Por fim, a filosofia de Platão contempla a essência de efetivos costumes: "o importante não é apenas viver, mas viver bem".