Enviada em: 28/03/2018

Com o avanço da terceira revolução industrial, a relação do ser humano com o ambiente social e econômico foi modificada. E entre essas mudanças, está o âmbito alimentar. O novo contexto de uma alimentação baseada em alimentos processados e altamente calóricos, trouxe consequências prejudiciais a saúde pública. Sendo esse um dos principais desafios da sociedade contemporânea.  É evidente que o modo de vida urbano, em conjunto com o desenvolvimento do setor de engenharia de alimentos e a forte propaganda de indústrias alimentícias, fez com que a população adquira cada vez mais alimentos processados. Contudo, apesar desses alimentos propiciarem praticidade, causam sérios malefícios a saúde, devido ao alto teor de gordura, açúcar, sódio e conservantes. Entre as consequências dessa conjuntura está a epidemia de obesidade no país.     Ademais, a Organização Mundial de Saúde considerou a obesidade como um dos maiores problemas mundiais. Pois, aumenta o índice de doenças cardiovasculares, diabetes, colesterol e hipertensão. Além disso, pessoas que estão acima do peso também sofrem preconceito, por não se encaixarem nos padrões de beleza impostos. Podendo desenvolver distúrbios de saúde mental, como isolamento social e depressão.    Logo, medidas são necessárias para solucionar o impasse. É preciso que o Ministério da saúde promova uma campanha multidisciplinar de prevenção a obesidade, nas unidades básicas de saúde, com o auxílio de médicos, nutricionistas, psicólogos e educadores físicos, orientando a população sobre os ricos do sobrepeso e incentivando a  prática de exercícios físicos. Além disso, o Estado em conjunto com a mídia, devem criar uma campanha informativa sobre os riscos de uma alimentação inadequada, propiciando a conscientização social sobre o tema. Só assim obtém-se a perspectiva de atenuar o problema.