No limiar do século XXI, a sociedade brasileira apresenta um perfil retrógrado no que diz respeito ao comportamento alimentar. Com o grande avanço tecnológico, industrial e da globalização no passar dos anos, a preferência por alimentos rápidos e práticos vem se tornando constante no dia-a-dia da população, consequência da falta de tempo das pessoas. Mormente, no Brasil, os hábitos alimentares formaram-se a partir da miscigenação das culinárias indígena, portuguesa e africana e, com o decorrer do tempo, foram adquirindo características e peculiaridades. Após a Revolução Industrial a história da alimentação nacional foi atingida em vários aspectos, sobretudo devido ao desenvolvimento das indústrias, pois os alimentos que eram fabricados artesanalmente passaram a ser produzidos, criados e modificados em fábricas. Sob esse viés, como dizia Benjamin Franklin "tempo é dinheiro", com o mundo e o dia-a-dia cada vez mais agitado, gerado pela necessidade de se destacar profissionalmente ou até mesmo manter a vaga, faz com que o profissional acumule compromissos e tente produzir sempre mais, consequentemente deixando de lado a importância de uma boa alimentação e escolhendo comidas mais rápidas como os fast-foods para o ganho de tempo, gerando graves problemas de saúde a médio/curto prazo. torna-se evidente, portanto, que o comportamento alimentar atual brasileiro é grave e exige soluções imediatas. Cabe ao Ministério da Educação em conjunto com instituições pedagógicas, atribuir palestras com debates abertos aos alunos, professores, família e palestrante a respeito do tema, em que o palestrante seja, essencialmente, um profissional relacionado a área, como nutricionistas, em prol da conscientização sobre a importância de uma boa alimentação e suas consequências, para que a mudança comece já na infância e juventude. Ademais, deve-se haver, por intermédio da mídia junto a ONG's, distribuição de panfletos nos semáforos e nas ruas sobre alternativas de uma boa e rápida alimentação, para que todos fiquem cientes.