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Enviada em: 24/07/2019

Quando analisadas as características alimentares dos brasileiros, é notória a mudança do padrão alimentar, sendo verificado um aumento significativo do consumo de alimentos ultraprocessados, sendo estes já preparados para o consumo ou de rápida preparação. Entretanto, tal praticidade traz consigo uma vasta gama de incrementos prejudiciais à saúde quando consumidos em excesso,tais como açúcar, sódio e gorduras. Tendo em vista também, que grande parte desses produtos e de suas propagandas são direcionadas às crianças, que em sua fase de crescimento necessitam de nutrientes que não são encontrados nos produtos processados. Como resultado do consumo exagerado de produtos industrializados há cada vez mais pessoas doentes, acometidas de problemas relacionados ao açúcar, ao sódio e à gordura, tais como a diabetes, hipertensão, e doenças cardiovasculares graves. Muitas vezes, tais pessoas mantêm um ritmo de vida acelerado, onde não há tempo para uma refeição balanceada, e sendo escolhida dessa forma, uma alternativa mais rápida, como os fast-foods, ou produtos prontos para serem ingeridos. Contudo, esta opção mais rápida, nem sempre é a mais saudável, desse modo, podendo ocasionar problemas de saúde. Não só os adultos, bem como as crianças também são vitimas dos ultraprocessados, principalmente pela fácil manipulação das mídias sobre os menores, dentre muitas ferramentas, as cores chamativas, os personagens estampados nas embalagens e os brindes juntamente com o produto são altamente utilizadas pelas industrias. Dessa maneira, incitando à compra e ao consumo, que se feito de forma exagerada, pode ser um empecilho ao crescimento, devido á falta de nutrientes. Além do agravamento dos casos de obesidade infantil, justamente pelo consumo exagerado de produtos ricos em açúcar e gorduras. Dessa forma, surge a necessidade de controlar a ingestão dos alimentos industrializados por parte dos consumidores, com o intuito de reduzir os posteriores problemas, além de ser efetivada as leis de regulamentação de determinados produtos, sendo proibida sua fabricação quando apresentar em exagero sódio, açúcares e gorduras por exemplo. Mas também, há a necessidade da mudança do público alvo das propagandas, podendo ser multadas pelo governo aquelas que direcionadas explicitamente às crianças, além do controle dos pais para que haja o balanceamento dos nutrientes e vitaminas na alimentação do menor.