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Enviada em: 06/08/2019

Envolvidos em uma engrenagem capitalista desumana, em que o importante é o consumo, a produção de alimentos ultraprocessados, em virtude do seu baixo custo de fabricação e sabor atraente, cresce a cada ano.Hodiernamente, 60 % dos alimentos consumidos nos EUA- Estados Unidos da América- são ultraprocessados, no Brasil, esses ainda são 25 %, no entanto, esse mercado tende a crescer.Diante disso, urge investigar os impactos desses novo padrão alimentar     Em primeiro lugar, é válido considerar que a facilidade em adquirir esses alimentos e a falta de informação a cerca dos mesmos torna-os preferência de muitos brasileiros. Em virtude dos processos químicos, alimentos superprocessados apresentam baixo custo de produção, e assim, podem oferecer menores preços aos consumidores. No entanto, para tornar isso possível, a produção em laboratório envolve altas concentrações de glicídios, lipídios e sódio o que faz esses apresentarem alto teor energético e baixo teor nutricional. Tais informações sobre os produtos se encontras em letras minusculas o que as fazem serem despercebidas.   Outrossim, cabe destacar os impactos negativos desse tipo de alimentação.Segundo pesquisadores franceses e brasileiros principalmente da Universidade de São Paulo - USP-, o crescimento em 10 % da participação de ultraprocessados na alimentação aumentam o risco de qualquer doença cardíaca em até 12 %. Isso ocorre devido ao seu perfio nutricional desequilibrado que favorece o ganho de peso e a concentração de aditivos e, consequentemente, alteram o funcionamento do corpo provocando doenças.           Fica claro, portanto, que o papel desempenhado pelas empresas de alimentos superprocessados não é realmente nutrir e sim vender a todo custo. Diante disso, é imperioso que o Estado, a partir de medidas como exigir maiores tributos e restrições a esses alimentos e assim desencorajar o consumo. Ao mesmo tempo, é necessário promover a ingestão de alimentos frescos a fim de reduzir os impactos desses alimentos tóxicos.