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Enviada em: 06/08/2019

Os alimentos ultraprocessados são um conjunto de fórmulas químicas acompanhadas de uma grande quantidade de substâncias, como sódio ou açúcar, que tem o objetivo de se parecer com os alimentos originais. Visto isso, o impacto dessas comidas no padrão alimentar de uma comunidade não se restringe apenas à saúde, mas também na cultura do local. Nesse cenário, o aumento do consumo dos mesmos tem gerado grandes problemas para o país, a população e a saúde.       Primeiramente, é notável que os  ultraprocessados não possuem ingredientes, nem em quantidade nem em qualidade, para suprir toda a necessidade do corpo humano. Segundo pesquisas divulgadas pelo Ministério da Saúde, nos últimos anos houve o aumento de 67,8% de casos de obesos no Brasil. Isso acontece porque, nos dias que correm, a rotina agitada da maior parte da população leva os indivíduos a busca pela praticidade e agilidade, tornando-se vítimas de um sistema de marketing das empresas de produtos muitos processados, que disseminam a ideia de alimentação moderna, saborosa, acessível e não prejudicial. Desse modo, a ausência de uma legislação forte, resulta no crescimento dos gastos na saúde pública devido o aumento de pessoas com hipertensão, diabetes e excesso de peso.       Em segundo plano, a cultura do cultivo de alimentos brasileiros, por efeito do aumento no consumo dessa fórmulas, estão se restringindo a uma monocultura de produtos de bases para os ultraprocessados. Sob a ótica do ativista Mahatma Gandhi, o futuro depende do que fazemos no presente. Nessa perspectiva, é nítido que a difusão  de plantios restritos a um só produto traz problemas para as novas gerações, que serão reféns de alimentos demasiadamente processados, além do empobrecimento do solo e da agricultura, que se sujeita a perdas de espécies nacionais e exóticas do país. Consequentemente, esses campos agrícolas produzem grandes impactos ambientais, como o desequilíbrio ecológico, causada pela retirada da cobertura vegetal, pelo excesso de  defensores agrícolas, altamente prejudiciais a saúde entres outros.         É imprescindível, portanto, a resolução de tal problemática. Assim, cabe ao Ministério da Saúde juntamente com a Anvisa(agência nacional de vigilância sanitária) agir de maneira semelhante ao controle que os próprios órgão tiveram quanto a indústria de tabagismo.Dessa forma, reduzir a quantidade de propagandas exibidas nas mídias abertas e alertar os efeitos que o consumo exagerado de ultraprocessados podem oferecer ao corpo, através de campanhas levará informação e consciência a população. Ademais, o aumento de impostos sobre os mesmos, leva a elevação de preços dos alimentos, o que diminui o consumo e ajuda custear tratamentos de enfermidades que o mesmo traz.