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Enviada em: 05/08/2019

A série, norte-americana, "Bons Presságios" evidencia o fim do mundo com a ajuda de quatro cavaleiros. Não obstante, um dos cavaleiros é a Fome que induz a humanidade a consumir alimentos ultraprocessados para adiantar o apocalipse. Ao sair no âmbito ficcional, a série assemelha-se com o maleficio do consumo de ultraprocessados como padrão alimentar do brasileiro. O poder público segue inerte e a população habitua-se com a problemática.           Primeiramente, é indubitável que alimentos ultraprocessados contém altos teores de sódio e calorias que causam  doenças cardiovasculares, obesidade e hipertensão. Com efeito, os brasileiros acostumaram-se a consumir deliberadamente tais alimentos e a hipertensão arterial atinge cerca de 35% da população brasileira, de acordo com o site G1. Sob esse ângulo, é indiscutível que o consumo desmoderado de tais alimentos é o grande vilão para quem padroniza como uma dieta.       Nesse contexto, o poder público segue inerte quando não efetiva medidas que sanem a problemática. Aliado a isso, não adianta haver um guia alimentar para a população, pois as informações nele são chegam nas mãos dos cidadãos. Por isso, a tese aristotélica de que para tornar-se ético o homem deverá ser responsável pelos próprios atos e dos demais é unilateral, pois o governo nega a responsabilidade com a população.         Portanto, medidas governamentais devem ser efetivadas. A campanha "Diminua o consumo de ultraprocessados" poderia funcionar de modo informativo, em que o poder público juntamente com o Ministério da Comunicação deveriam criar pequenos comerciais, no Youtube, com as diretrizes do Guia Alimentar Para a População Brasileira, para assegurar que todos os cidadãos irão ter acesso a informação de como possuir um hábito alimentar saudável. Ademais, o poder público deveria distribuir cópias do Guia nos postos de saúde e assim alertar os brasileiros dos perigos do consumo exagerado de alimentos ultraprocessados. Assim, o personagem Fome não irá representar a dieta dos brasileiros.