Enviada em: 08/08/2019

Certa vez, o químico francês Antonie Lavoisier disse:" A diferença entre um remédio e um veneno é a dose certa". Uma alimentação balanceada e saudável é um pilares para um corpo forte e equilibrado. Em meio a revolução tecnológica, os alimentos tornam-se mais processados. Apesar dos apelos midiáticos das industrias alimentícias, os efeitos acerca consumo de alimentos ultraprocessados não foram seriamente estudados.        Os alimentos processados surgiram como uma forma de conservação, que tornou o armazenamento de produtos muito mais fácil. Chocolates, refrigerantes, hambúrgueres ganharam notoriedade entre a sociedade. Entretanto, a escalada do consumo de processados se deu com a difusão da globalização e com o pressuposto de que: não há tempo a perder. Inúmeras propagandas são veiculadas por grandes marcas alimentícias, mostrando adultos e crianças felizes e saudáveis, assegurando-se que seu consumo é seguro, a semelhança do que faziam marcas de cigarro nos anos setenta e oitenta.      Os efeitos práticos do consumo de trais alimentos podem ser verificados nos Estados Unidos, onde grande parte da população está acima do peso por conta do consumo irracional de fastfoods ou "comida rápida". Até mesmo os alimentos tradicionais na mesa dos brasileiros como arroz, feijão e mandioca estão mudando com a introdução de transgênicos e o uso de pesticidas mais potentes.        Em suma, um dos deveres básicos do Estado é proteger seus cidadãos e fiscalizar potencias ameaças a sua vida. O governo através dos Ministérios da Ciência e Tecnologia e da Saúde necessita fomentar pesquisas a respeito dos danos a saúde da população com o consumo de alimentos ultraprocessados e se comprovados tais danos, punir empresas que estejam lucrando com o declínio da saúde da população. Ademais é necessário introduzir principalmente nas escolas, através de discussões gerais envolvendo a comunidade, os benefícios e importância de uma boa alimentação.