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Enviada em: 09/08/2019

Nosso corpo nada mais é do que o reflexo daquilo que consumimos, já diria Platão na Grécia Antiga. Dessa maneira, o que colocamos em uma dieta possui elevada importância para o desenvolvimento físico e mental.  Nesse contexto, os alimentos ultraprocessados, quando inseridos no padrão alimentar do brasileiro, podem causar diversos problemas à saúde, assim como redução da expectativa de vida daqueles que abusam do referido gênero.       Em primeira análise, um dos desdobramentos da dieta composta por produtos ultraprocessados é a maior propensão a problemas de saúde. Conforme aponta o doutor Draúzio Varela, os consumidores recorrentes dos referidos gêneros como refrigerante, macarrão espontâneo, embutidos, por exemplo, correm risco 75% maior de adquirirem moléstias como o diabetes e hipertensão arterial. Assim sendo, esses alimentos, ricos em sódio, açúcares e gorduras processadas, quando incluídos no padrão alimentar nacional, repercutem de maneira prejudicial ao bem estar dos indivíduos, devido aos prejuízos causados a eles.       Outrossim, como consequência última das substâncias em debate, ocorre a redução da expectativa de vida dos consumidores contumazes delas. Segundo estudos da Universidade Federal Fluminense, os citados alimentos são classificados como carcinógenos, ou seja, causadores em potencial de câncer. Eles degradam os tecidos do organismo, dificultando sua funcionalidade e reduzindo a vida útil desses. Isso repercute diretamente na longevidade das pessoas, as quais para uma vida saudável precisarão de seu organismo em boas condições.       Em virtude dos fatos mencionados, o Governo Federal, por meio do Ministério da Educação (MEC), deve implantar nas escolas, dentro do conteúdo programático da disciplina de Educação Física, aulas e palestras a serem ministradas por profissionais da área de nutrição, cujo conteúdo esclareça os malefícios dos alimentos ultraprocessados, com o fulcro de fornecer maior quantidade de informação aos estudantes. Ademais, cabe ao Ministério da Saúde (SUS) oferecer tratamento preventivo à obesidade, ao disponibilizar psicólogos, assim como ofertar cursos sobre culinária saudável dentro dos centros comunitários, com a finalidade de ampliar a longevidade e a qualidade de vida da população. Nesse diapasão, o conhecimento e a consciência sobre o que consumimos poderá refletir outro adágio grego: mente sã, corpo sã.